terça-feira, 30 de outubro de 2012

P(olar) P(ost) C(rossing)


Este ano temos novamente Polar Post Crossing, ou seja, a Ursa a promover a comunicação em torno de todómundo.
 
O objectivo é a troca, anónima, ao melhor estilo Amigo Secreto, de votos de Boas Festas através dos antigos manuscritos dos CTT.
 
Esta vossa amiga vai participar, e vocês, vão ser menino/as e arranjar desculpas para não fazerem parte de uma coisa verdadeiramente gira? BUHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!
 

As regras são estas, e podem vê-las aqui: 


 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

E porque quem diz filmes, diz séries #1

Band of brothers


É uma minissérie da HBO, já antiga (2001), e conta a história da Easy Company, integrante da 101ª Divisão Aerotransportada do Exército dos Estados Unidos, na Segunda Guerra Mundial. É co-produzida por Tom Hanks e Steven Spielberg.
Os eventos retratados na série são baseados em pesquisas e entrevistas gravadas com os reais veteranos da Easy Company, e alguns deles aparecem no início dos episódios, em pequenas entrevistas/depoimentos.

Um filme por dia não sabe o bem que lhe fazia #2

The Advengers

Para quem gosta de super-herois é um filme muito giro. Muita acção, vê-se bem, as personagens estão bem conseguidas, e ainda se conseguem dar algumas gargalhadas.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Note to myself

Afinal de contas a fantasia do fatinho de Cat Woman é capaz de não ser muito boa ideia.

Se dá vontade de ir ao wc, aquilo não deve ser coisa nem fácil, nem rápida, de despir

terça-feira, 24 de julho de 2012

A isto se chama coerência

(em conversa com a minha irmã)

QPA: epá, vê lá o que está escrito aí? (mostrando a etiqueta das calças)
I: XS
QPA: isso está mal marcado, está-me largo e isso é impossível
I: Quanto pesas?
QPA: xx (uma senhora, tal como a idade, não diz o peso)
I: isso está certo, tu e que és uma anorética, isso é lá peso que se tenha
QPA: ai é? então e quanto pesas tu?

(silencio...)

I: xx (os mesmos que eu)

A palavra mais vezes dita e ouvida nos (meus) anos 90

Guronsan...

(ok, às vezes alternava com KGB)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Love is not a feeling. It's an ability *

Encarei o Amor ao longo da vida de maneiras diferentes.

Até aos 15 anos acreditei que o Amor era um casamento, uma relação. Vivi e morri de amores, compreendidos, incompreendidos, falhados, fatalistas, impossíveis. Fui mais infeliz, emocionalmente, que feliz. Drama era palavra de ordem. Amava ostensivamente quem não me queria, e era amada por quem dispensava.

A uma semana de fazer 20 anos consumei o namoro pela primeira vez. Consumei ao fim de 1 ano de namoro, e porque achei que iamos casar e ser felizes para sempre. Uma relação complicada, movida pela paixão, turbulenta, com uma pessoa difícil. Ao fim de 3 anos saí de cabeça levantada, com um reforço na auto-estima e uma nova visão da coisa. Afinal o Amor não era tão simples e, muito menos, linear. Aos 25 consolidei-me como desapegada, inconstante, rebelde. 

Cheguei aos 30 traída, traidora, amante, amada, irreverente, egoista, inconformada. Fui pedida em casamento. Pedi em casamento. Desacreditei-me do casamento. Rejeitei. Fui rejeitada. Fui feliz, e fiz pessoas felizes. Fui feliz e com isso deixei algumas pessoas infelizes. Estive em sintonia. Saí da sintonia. Fui infeliz. Perdi-me. Achei-me. Deixei-me perder. Deixei que se perdessem em mim e comigo. Pisei o risco. Deixei-me levar. Chorei pelo que me doía a alma. Rí com a alma toda. Fui aventureira. Fui pouco cautelosa. Arrisquei e correu bem. Arrisquei e não correu tão bem, mas ficaram histórias memoráveis. Criei e logrei expectativas. Mas acima de tudo fui sempre verdadeira. Verdadeira para comigo, para com os outros, acerca dos sentimentos e das relações.

Aos 32 fui mãe. Fez-se o click. Nasceu o grande Amor que irei carregar a vida inteira. E que seja longo. E com ele conheci a dor, o aperto, a alegria, o sufoco, a felicidade nos olhos de outrém, a incondicionalidade, a ansiedade, a dependencia e a realização.

Para mim o Amor não é um amo-te, não é um presente numa data chave, não é uma relação longa (seja lá qual for a relação). O Amor é uma mão dada na altura certa. É um abraço que nos apanha desprevenidos. É aquele dedo que nos limpa as lágrimas quando elas correm enquanto nos dizem que vai ficar tudo bem, independentemente de quando for. É o telefonema da minha irmã a dizer que vai ser mãe, ou da minha amiga a dizer que ouviu uma piada e se lembrou de mim. É uma gargalhada dada do nada por algo que nem tem assim tanta piada. É dizermos que se foda, e irmos quando não nos dá jeito nenhum ir. É respeitar espaços. É ser leal. É saber deixar ir. É saber aceitar a derrota. É acima de tudo aceitar as diferenças.

*Dan in real fife